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MAPA - DESENHO
TÉCNICO - 512024
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QUESTÃO 1
M.A.P.A.
DESENHO TÉCNICO
DOMINANDO
O DESENHO TÉCNICO: PERSPECTIVAS E PROJEÇÕES
Olá, estudante!
Tudo bem?
Seja bem-vindo à nossa atividade M.A.P.A. da disciplina Desenho Técnico. A
atividade tem como tema “Dominando o Desenho Técnico: perspectivas e
projeções”, e está dividida em três etapas, abordando os conteúdos que serão
estudados ao longo de toda a disciplina Desenho Técnico.
As suas principais tarefas nesse M.A.P.A. serão:
- Criar o leiaute de uma prancheta de desenho.
- Desenhar projeções ortogonais a partir de perspectivas tridimensionais.
- Desenhar perspectivas a partir de projeções ortogonais.
Bom trabalho!
Prof. Plínio de Andrade Vieira
A IMPORTÂNCIA DO
DESENHO NA ENGENHARIA
Antes de
iniciarmos a jornada do desenho técnico, é importante compreender o papel vital
que essa habilidade desempenha na engenharia. O desenho técnico é a linguagem
universal que transcende as barreiras linguísticas e culturais. Ele permite que
engenheiros comuniquem ideias complexas, projetem estruturas seguras e
colaborem de maneira eficiente.
Imagine-se como um arquiteto do mundo físico, traduzindo conceitos abstratos em
representações visuais tangíveis. O desenho técnico não é apenas uma
ferramenta; é uma forma de pensar, uma maneira de enxergar o mundo com
precisão. Cada linha e medida têm significado, e a clareza é fundamental.
À medida que avançamos nesta atividade, lembre-se de que você está dominando
uma habilidade que o acompanhará ao longo de toda a carreira de engenheiro.
Aprecie a jornada do desenho técnico, pois ela lhe abrirá portas para projetos
emocionantes e impactantes na engenharia.
Agora, embarque conosco nesta exploração das dimensões e descubra como o
desenho técnico molda o mundo ao nosso redor, tornando visível o que é
invisível e transformando ideias em realidade. Vamos começar!
ETAPA 1:
Iniciando no Desenho Técnico
O desenho técnico
serve como uma linguagem visual universal entre engenheiros, arquitetos e
outros profissionais envolvidos em um projeto. Saber interpretar esses desenhos
permite uma comunicação eficiente, evitando mal-entendidos e garantindo que
todos os envolvidos compartilhem uma compreensão clara dos requisitos do
projeto.
Eles são elaborados seguindo normas e regulamentações específicas. A capacidade
de interpretar essas diretrizes é crucial para garantir que o projeto esteja em
conformidade com padrões industriais, códigos de construção e regulamentos
governamentais.
Para se iniciar um desenho técnico, o primeiro passo é estabelecer qual o
tamanho da folha que utilizaremos para reproduzir esse desenho. Os tamanhos de
folhas são padronizados por meio da ABNT NBR 16752:2020 Desenho técnico
— Requisitos para apresentação em folhas de desenho.
Figura 1- Tamanhos de folhas de papel segundo a norma NBR 16752:2020
Fonte: GISLON, J. M. Desenho técnico e construções rurais. Maringá: UniCesumar, 2023. p.
Esta norma também
nos apresenta a definição de posicionamento da folha, construção da margem e
legenda, conforme pode-se observar nas figuras a seguir:
É IMPORTANTE
RESSALTAR QUE A NBR 16752:2020 É UMA NORMA RELATIVAMENTE RECENTE E SURGIU
PARA SUBSTITUIR E ATUALIZAR A NBR 10067:1987. EM VIRTUDE DESTA ATUALIZAÇÃO,
DIVERSOS DETALHES MURADAM, PORTANTO É EXTREMAMENTE IMPORTANTE FICAR CLARO QUE
AINDA ENCONTRAMOS MUITO MATERIAL EMBASADO NA NBR 10067:1987. |
As folhas de desenho podem ser utilizadas tanto na posição horizontal
(paisagem) como na vertical (retrato). Convém que os formatos maiores que A4
sejam utilizados na posição horizontal.
Figura 2-
Orientação da folha: (a) vertical ou retrato; (b) horizontal ou paisagem
Fonte: ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16752:
Requisitos para apresentação em folhas de desenho. Rio de Janeiro: ABNT, 2020.
p.
Todas as folhas
de desenho devem ter margens e quadro limitando o espaço para desenho. A margem
esquerda deve ter 20mm de largura para permitir que a folha seja perfurada e
arquivada. Todas as outras margens devem ter 10mm de largura.
Figura 3- Margens e quadro
Fonte: ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16752:
Requisitos para apresentação em folhas de desenho. Rio de Janeiro: ABNT, 2020.
p.
A legenda deve
ser elaborada na forma de um quadro subdividido em campos de dados, contendo
informações, indicações e identificações relevantes associadas ao desenho. Os
seguintes campos de dados devem constar na legenda:
- Proprietário
legal e/ou empresa (nome, marca fantasia ou logotipo).
- Título.
- Número de identificação.
- Tipo de documento.
- Responsável(eis) pelo conteúdo.
- Autor e aprovador.
- Projetista, desenhista e verificador.
- Data da emissão.
- Escala.
- Número ou indicação sequencial da folha.
- Nome do responsável técnico, título profissional e registro no órgão de
classe (quando aplicável).
Outros campos podem ser adicionados à legenda para atender às necessidades
específicas do desenho.
A legenda deve estar posicionada na horizontal e situada no canto inferior
direito do quadro, apresentando, em todos os formatos, 180mm de comprimento e
altura variável.
Figura 4- Exemplo de legenda
Fonte: ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16752: Requisitos para apresentação em folhas de desenho. Rio de Janeiro: ABNT, 2020. p.
Atividade da
ETAPA 1: Montando as Pranchas de Desenho
Quando estamos
trabalhando em um departamento de projetos, é de suma importância que a empresa
tenha um leiaute pré-estabelecido para seus projetos. Isso também é conhecido
como “identidade visual do projeto”. É com esse padrão que você identificará os
projetos para seus clientes, mantendo, assim, um padrão de qualidade aceitável
para um projetista.
Para aplicarmos os conceitos iniciais de desenho, vamos criar o leiaute da
nossa folha de desenho. Logo, você deve criar duas pranchetas de desenho
contendo as seguintes especificações:
- Utilize folhas de sulfite tamanho A4.
- Uma deverá ser utilizada na orientação vertical e a outra deverá estar na
posição horizontal.
- Seguindo a ABNT NBR 16752:2020 Desenho técnico — Requisitos para
apresentação em folhas de desenho, construa a margem em cada uma das
pranchas (uma na horizontal e outra na vertical).
- Em seguida, crie uma legenda própria (seguindo as especificações da norma),
contendo PELO MENOS as seguintes informações:
-- Proprietário legal e/ou empresa (nome da instituição de ensino e curso).
-- Título da etapa do MAPA.
-- Número da etapa do MAPA.
-- Nome do estudante.
-- Nome da disciplina.
-- Data da emissão.
-- Escala.
-- Número ou indicação sequencial da folha.
-- Nome do professor.
Utilize as figuras 2 e 4 como base para desenvolver a sua atividade. Vale
ressaltar que antes de se utilizar a NBR 16752:2020, era utilizada a NBR
10068:1987, porém esta foi CANCELADA pela ABNT, então, ao realizar esta
atividade, utilize como referência o texto-base da ETAPA 1.
ETAPA 2: A
Precisão da Projeção Ortogonal no Desenho Técnico
A projeção
ortogonal, também conhecida como projeção ortográfica, é uma técnica essencial
no desenho técnico e na engenharia. Ela é usada para representar objetos
tridimensionais de forma precisa e sem distorções em superfícies
bidimensionais, como papel ou tela de computador. Essa técnica baseia-se em
princípios geométricos que permitem a criação de desenhos técnicos altamente
detalhados e legíveis.
A projeção ortogonal parte do conceito de diedros, que são ângulos retos
formados por três planos perpendiculares entre si. Os principais planos de
projeção ortogonal são o plano horizontal (ou de projeção), o plano vertical e
o plano frontal. Esses planos são essenciais para criar representações claras
de objetos tridimensionais em duas dimensões.
Figura 5- Representação do primeiro diedro para a construção das projeções
ortogonais
Fonte: adaptada de: GISLON, J. M. Desenho técnico e construções rurais.
Maringá: UniCesumar, 2023.
As três vistas
ortogonais mais comuns em um desenho técnico são:
Vista Frontal: também chamada de vista frontal ou vista de frente, essa
projeção representa o objeto como se estivéssemos olhando diretamente para ele
de frente. Ela fornece informações detalhadas sobre as dimensões horizontais e
verticais do objeto.
Vista Superior: a vista superior, também conhecida como vista de planta
ou vista de cima, mostra o objeto como se estivesse olhando de cima para baixo,
perpendicularmente ao plano horizontal. Ela é útil para representar as
dimensões horizontais e a disposição de elementos na parte superior do objeto.
Vista Lateral Esquerda: a vista lateral esquerda, também
chamada de vista lateral ou vista de perfil, mostra o objeto como se
estivéssemos olhando para ele de lado, perpendicularmente ao plano vertical.
Ela é valiosa para representar as dimensões verticais e a configuração lateral
do objeto.
A combinação dessas três vistas ortogonais fornece uma representação completa e
detalhada de um objeto tridimensional. Essas vistas são dispostas em relação ao
objeto de forma a minimizar ambiguidades e a maximizar a clareza das
informações. Além disso, linhas de projeção são usadas para conectar pontos do
objeto nas diferentes vistas, garantindo que as dimensões sejam consistentes.
Figura 6- Exemplo de representação em projeção ortogonal em primeiro diedro
Fonte: adaptada de: GISLON, J. M. Desenho técnico e construções rurais.
Maringá: UniCesumar, 2023.
A projeção
ortogonal é uma ferramenta essencial no mundo da engenharia e do design,
permitindo que os profissionais comuniquem com precisão como um objeto deve ser
fabricado ou construído. Devemos lembrar algumas regras ao se desenhar uma
projeção ortogonal, sendo elas:
- A vista frontal é considerada a vista principal da peça, e ela determina as
posições das demais vistas.
- A vista superior sempre será representada abaixo da vista frontal e alinhada
a ela. Sua largura máxima sempre será igual à largura máxima da vista frontal.
- A vista lateral esquerda sempre será representada à direita da vista frontal e
alinhada a ela. Sua altura máxima sempre será igual à altura máxima da vista
frontal.
- A altura máxima da vista superior sempre será igual à largura máxima da vista
lateral esquerda.
Figura 7- Representação dos alinhamentos das vistas na projeção ortogonal
Fonte: adaptada de: GISLON, J. M. Desenho técnico e construções rurais.
Maringá: UniCesumar, 2023.
Atividade da
ETAPA 2: Criando a Projeção Ortogonal
Agora, você
enfrentará um novo desafio. Receberá vistas isométricas de peças complexas.
Essas imagens tridimensionais são impressionantes, mas você precisa
reproduzi-las de uma maneira diferente – em projeção ortogonal. Para isso, siga
as instruções a seguir corretamente:
- O desenho deve ser feito à mão, usando lápis ou lapiseira.
- Cada peça deve ser representada em uma folha de sulfite.
- Utilize folha de sulfite, tamanho A4 na posição paisagem (297 x 210mm).
- Não será permitido o uso de folha quadriculada, milimetrada ou reticulada.
- Faça as linhas de margem e a legenda em cada uma das folhas (conforme foi
desenvolvido na Atividade da ETAPA 1).
- Na primeira peça (Figura 8), utilize a escala 2:1 para fazer a representação
ortogonal.
- Na segunda peça (Figura 9), utilize a escala 1:1 para fazer a representação
ortogonal.
- Não é necessário colocar as cotas nas vistas.
Figura 8- Primeira peça a ser desenhada em projeção ortogonal
Fonte: o autor.
Figura 9- Segunda peça a ser desenhada em projeção ortogonal
Fonte: o autor.
Figura 10- Exemplo de como deverá ser feito o desenho
Fonte: o autor.
ETAPA 3: A
Importância da Perspectiva no Desenho Técnico
No desenho
técnico, a perspectiva é uma técnica fundamental que permite representar
objetos tridimensionais em uma superfície bidimensional, como uma folha de papel.
Ela desempenha um papel crucial na comunicação de projetos, pois fornece uma
representação visual realista de como um objeto ou estrutura aparecerá no mundo
real. Existem diferentes tipos de perspectiva, cada um com suas próprias
características e aplicações.
Perspectiva Cônica: a perspectiva cônica é um dos tipos mais comuns de
perspectiva. Ela é frequentemente usada em desenhos arquitetônicos e
artísticos. Nesse tipo de perspectiva, todas as linhas que são paralelas na
realidade convergem para um único ponto de fuga no desenho. Isso cria uma
sensação de profundidade e distância. Um exemplo clássico é a representação de
uma estrada que se estreita à medida que se afasta.
Figura 11- Exemplo de perspectiva cônica
Fonte: GISLON, J. M. Desenho técnico e construções rurais. Maringá:
UniCesumar, 2023. p.
Perspectiva
Axonométrica: a perspectiva axonométrica é usada
quando se deseja representar um objeto tridimensional de forma precisa, sem
distorções. Ela é frequentemente usada em desenhos técnicos e de engenharia.
Nesse tipo de perspectiva, todas as linhas permanecem paralelas no desenho, o
que significa que não há pontos de fuga. Existem diferentes variações de
perspectiva axonométrica, como a isométrica, a trimétrica e a dimétrica.
Figura 12- Exemplos de perspectivas axonométricas
Fonte: MONTEIRO, C. V. B. Desenho técnico. Maringá: UniCesumar,
2018. p.
Perspectiva
Oblíqua: a perspectiva oblíqua é uma variação
da perspectiva axonométrica. Nesse tipo de perspectiva, uma das faces do objeto
é representada de forma oblíqua (inclinada) em relação ao plano do desenho,
enquanto as outras permanecem paralelas. Isso cria uma representação mais
realista, especialmente quando se deseja enfatizar uma das faces do objeto.
Figura 13- Exemplo de perspectiva oblíqua, chamada de cavaleira
Fonte: PROVENZA, F. Desenhista de máquinas. 46. ed. São Paulo: F.
Provenza, 1991. p.
Perspectiva
Isométrica: a perspectiva isométrica é um subconjunto da
perspectiva axonométrica e é amplamente usada em desenho técnico e engenharia.
Ela se destaca por representar todas as três dimensões de um objeto com
proporções precisas. Na perspectiva isométrica, todas as linhas que não são
paralelas aos eixos principais (x, y e z) são inclinadas a 30 graus. Isso cria
uma representação tridimensional que não tem pontos de fuga, tornando-a ideal
para desenhos técnicos em que a precisão é essencial.
Figura 14- Exemplo de representação isométrica
Fonte: GISLON, J. M. Desenho técnico e construções rurais. Maringá:
UniCesumar, 2023. p.
Um dos principais
benefícios da perspectiva isométrica é que ela torna mais fácil medir
distâncias e ângulos diretamente no desenho. Além disso, é uma ferramenta
valiosa para representar objetos complexos, como máquinas e estruturas, de
maneira clara e compreensível.
Atividade da
ETAPA 3: A Descoberta da Projeção Isométrica
Agora, você está
diante de algumas projeções ortogonais de peças sólidas. Essa representação
técnica é crucial para entender como essas peças funcionam, mas você sente que
falta algo: uma visão tridimensional clara. Sua tarefa é fazer a representação
isométrica das peças a seguir. Para isso, siga as seguintes instruções:
- O desenho deve ser feito à mão, usando lápis ou lapiseira.
- Cada peça deve ser representada em uma folha de sulfite.
- Utilize folha
de sulfite, tamanho A4 na posição paisagem (297 x 210mm).
- Não será permitido o uso de folha quadriculada, milimetrada ou reticulada.
- Faça as linhas de margem e a legenda no em cada uma das folhas (conforme foi
desenvolvido na Atividade da ETAPA 1).
- Para a primeira peça (Figura 15), utilize a escala de 1:1.
- Para a segunda peça (Figura 16), utilize a escala de 2:1.
- Não é necessário colocar as cotas nas vistas.
Figura 15- Primeira peça a ser representada em perspectiva isométrica
Fonte: o autor.
Figura 16- Segunda peça a ser representada em perspectiva isométrica
Fonte: o autor.
Figura 17- Exemplo de como deverá ser feito o desenho
Fonte: o autor.
FINALIZAÇÃO
Parabéns pela
conclusão da atividade “Dominando o Desenho Técnico: perspectivas e projeções”.
Ao longo desse percurso, você demonstrou comprometimento e dedicação ao
explorar os conceitos fundamentais do desenho técnico. Agora, com novos
conhecimentos em perspectivas, projeções ortogonais e normas técnicas, você
está mais bem preparado para enfrentar os desafios da engenharia e do design.
Durante essa jornada, você não apenas adquiriu habilidades valiosas, mas também
compreendeu a importância de representar objetos tridimensionais de maneira
precisa em superfícies bidimensionais e vice-versa. Você internalizou a
relevância das normas técnicas como guias para qualidade, segurança e
compreensão universal. Isso não apenas fortalecerá sua carreira, mas também o
tornará um comunicador eficaz em sua área de atuação.
À medida que você avança, continue explorando, aprendendo e aplicando os
princípios do desenho técnico em seu campo. Assim, você se destacará como um
profissional que não apenas domina sua área, mas também tem a capacidade de
transformar visões em realizações concretas.
Um forte abraço!
Prof. Plínio de Andrade Vieira
Precisando de assessoria nos seus TRABALHOS entre em contato com a 2M ASSESSORIA
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